terça-feira, 15 de novembro de 2011

Recordar e sobreviver (a Guerra que afinal não acabou com todas as guerras)

Este é o poema que inspirou o uso da papoila como símbolo dos caídos da I Grande Guerra. Escrito em 1905, e recordado agora que passou o dia do Armísticio (11.11.18), toca-nos ao recordar a esperança que se punha há cem anos no fim dos conflitos que despedaçavam as nações europeias. A Guerra que não acabou com todas as guerras enterrou na lama tantas esperanças, mesmo que as papoilas tenham depois florido.

In Flanders Fields

In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.

Sem comentários:

Enviar um comentário