Em Paris, descoberta de Gustave Caillebotte, mecenas e impressionista nas horas vagas, esquecido e agora redescoberto numa exposição de obras suas e de fotos de seu irmão.
Não foi um pintor revolucionário, foi deprezado pelo Estado francês (a quem fez importante legado), pelo Louvre e pelas correntes artísticas dominantes do seu tempo, mas deixou uma obra que se descobre com gosto, pela intimidade e intensidade dramática (próxima da solidão de Hoper), pela perspectiva estranha (nem sempre convincente), enfim, por uma modernidade timidamente anunciada.
Uma obra sem pretensões, breve mas intensa.
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